O DESAFIO DA OBEDIÊNCIA Jonas 1:1


Jonas do hebraico (Yonah) em Latim (lonas) nome de Jonas significa Pomba, um profeta israelita da pequena Tribro de Zebulom na Galileia, filho de Amitai, natural de Gete-Hefer, profetizou durante o reinado de Jerobão II (2 Reis 14:25), entre 793-753 a.c Ninivi era Capital da Assiria, quando reino de Isreal vivia sob pressão dos assírios, quando Jonas recebeu chamado de Deus e luta contra ele. Obedece desobedecendo


"O melhor critério para medir uma vida espiritual não são seus êxtases, mas suas obediência" 
Oswald Chambers



INDECISÃO DO CHAMADO

Jonas foi chamado para pregar a palavra de Deus em Nínive. Mas, a princípio fugiu. A fuga de Jonas não é difirente de atitude de muitos hoje, infelizmentes muitos dão as costas para a vocação para abraçarem um emprego religioso. Se os marinheiros não nos acorda do sono da fuga, perderem as bênção da obediência genuína.
Nos nossos dias estamos substituindo Pastores por lideres. Substituindo santos por empresários. Substituindo profetas por marqueteiros e mágicos. O que Jonas tem a nos ensinar?


1º – Entre Niníve e Társis: a crise da escolha

Ir para Társis quando Deus já direcionou a Nivíve é abraçar uma vocação que se experimenta na contramão.

( Társis hoje é mundo com muita proposta boa aparentemente mas o fim é a perdição, Niníve é cruz de Cristo que nos leva a salvação.)

  • Társis era um lugar exótico um sonho, uma aventura, o lugar fabricado no idealismo romântico, o lugar do sucesso sem crise.
  • Társis tinha encanto do desconhecido pela fantasia, imaginação, observe para onde Jonas queria ir! Será que essa vocação/show dos aplausos e dos holofotes não é a nossa Társis?
  • "Deus oferece a homens e mulheres uma vocação e os chama para realizarem uma obra. Nós respondemos a essa iniciativa divina, mas humildemente pedimos para escolher o destino. Seremos Pregadores, mas não em Niníve, faz o favor! Vamos experimentar Társis. Em Társis, podemos ter uma carreira religiosa sem termos de lidar com Deus"
  • Niníve era perigosa, enganosa, aventureira.
  • Nivíve é diferente, Niníve é lugar onde o sonho vira pesadelo. Para Társis a gente até se oferece, mas a Niníve, só vai empurrado! Niníve era considerada muito violenta e cheia de maldade. Quem quer ir pregar em uma cidade dessas? Niníve ainda nos confronta. Ela ainda nos desafia. Ela ainda causa repulsa em nossos sonhos ministerias.
  • Será que o brilho das luzes de Társis está cegando nossos olhos? Deus nos chama ás Niníves. Teremos coragem de obedecer à escolha de Deus.
2º – Barco, a tempestade e a graça (Jn 1.3)
  • Jonas levantou-se a fim de fugirde diante da face do Senhor, tinha desenbolsado uma qunatia considerável para chegar até lá, pois Társis tinha uma distância de 3.500 km. A viagem tinha duração apoximada de mais de um ano. Ao entra no barco pensou que certamente que Deus não iria vê-lo no porão,
  • Jonas achou que estava no controle o problema para Jonas foi a tempestade que destruiu o controle total dele, o problema é que a tempestade não respeita as finanças, Jn 1.5. Tempestade também trouxe revelações e transformações. Revelou que Jonas era um profeta que não orava, preferia o sono da fuga. Mas também transformou a história do próprio profeta e da tripulação.
  • É aqui que a graça entra em cena, a graça opera um conversão, um avivamento no navio Jn 1.16. Jonas sinaliza a graça no barco da aventura religiosa sem conteúdo. Será que sinalizamos o Reino de Deus numa sociedade que ama o Reino do "Eu". Será que o dinheiro está conseguindo seduzir-nos a ponto de nos aprisionar na tentação da autonomia. Minha oração é para que o capitão do navio da atualidade nos acorde do sono da fuga, que os marinheiros perdidos pelo oceano das frustações possam nos encontrar na direção certo do vento de Deus, e não na contramão de nossa vocação.
3º – No Ventre do peixe: o doloroso reencontro da direção
  • O ventre do peixe é o lugar necessário de confinamento, que reorienta a vocação, jonas, no ventre do peixe; profeta do sono agora resolve orar, detalhe que sua oração não foi um grito espontâneo como esperávamos que fosse, mas uma oração aprendida, tirada completamente dos salmos. Nenhuma palavra na oração de Jonas é original dele, ele tirou cada uma delas
    do livro dos Salmos.
  • "Minha angústia": Salmo 18.1 e 120.1
  • "Profundo": Salmo 18.15
  • "As tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim": Salmo 42.7
  • "Teu santo templo": Salmo 5.7 e 18.6
  • "As águas me cercaram até a alma": Salmo 69.2
  • "O Senhor pertence a Salvação": Salmo 3.8
A grande tragédia de nossos dias é que estamos tratando a oração como um ato cerimonial!Sem alma. Jonas ora os salmos.
A W. Toze disse: "Para orar com eficiencia, precisamos querer o que Deus quer – isso e somente isso é orar conforme a vontade de Deus. Precisamos urgentemente voltar ao lugar do mistério! Voltemos ao lugar onde a vocação é redirecionada para a vontade de Deus! Qual é o nosso "ventre do peixe"?.
4º – Uma mensagem intrigante
Jonas entra na cidade pregando uma mensagem confrontadora: Pois, Nínive uma grande cidade, de três dias de caminho. Pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Porque esta palavra chegou ao rei de Nínive e levantou do seu trono, tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre a cinza, sinal de humildade, fez uma proclamação dizendo que nem homens, nem animais provem coisa algumas, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. O efeito dessa mensagem, no povo, é transformador. Até mesmo na esfera política a graça age: até o Rei se convertem.....menos o profeta.
É na necessidade do arrepedimento que, tanto Nínive quando Jonas se encontram como iguais perante Deus.
5º – Niníve: lugar onde a graça e manifesta
  • Niníve levava três dias para ser atravessada (Jn 3.3)
É preciso compreender que as almas não precisam pastores acima e de costas para elas, mas de pastores que andem na mesma trilha. É o desafio da obediência, ainda que sofrida.
Apesar de Nínive, e apesar de Jonas, a graça se manifesta! Jonas com a violência de Niníve, nasce uma coisa nova: é a radicalidade abençoadora da graça, que redime os maus e confunde os "bons".
A graça que não pede licença para ser é inclusiva; Na graça não exclui, se convida! Ela é frtuo do Deus que sorri quando Niníve Jejua. É a graça que age apesar do profeta mal-humorado, infectado pelo vírus de uma religiosidade mortal.
O jejum de Niníve foi radical, doloroso, coletivo e esperançoso, a experiência da graça foi coletiva e restauradora.
É comum caricaturarmos Jonas como "o bandido", mas não temos coragem de admitir que somos muito parecido com ele.
"Deus conclama pessoas a adorá-lo com sua obediência; em vez disso, elas tentam convencê-lo com sua religião". (John Hercus)

Precisamos aprender com Jonas a beleza de viver a vocação em sua integralidade santa. Quando isso acontece, amamos nossas Nínives, lugares onde Deus nos leva para revelar sua graça por nós, ou apesar de nós.
Quando assumirmos o Jonas que nos habita, aprenderemos as valiosas lições da obediência em amor, e não mais olharemos as vitrines atraentes de Társis, pois estaremos certos de que Nínive é destino dos que passaram pelo ventre do peixe, mas continuaram firmes, caminhando dias, orando e andando, fazendo a missão acontecer na vida.
AUTOR
 Pb. WALGUINEY LUIZ VILELA 
Igreja Assembleia de Deus- B. Goya
Ministério de   Campinas
Goiânia-GO

contribuição voluntária de nosso amigo e irmão em Cristo Jesus Walguiney Luiz Vilela, nosso muito obrigado

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